Dicas Botupharma Pet
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Problemas ortopédicos: como fazer o manejo em casa para evitar complicações.
Quando temos um cão idoso ou que já tenha algum problema ortopédico, precisamos estabelecer algumas mudanças dentro de casa, para o manejo adequado desses bichinhos. Mas vale ressaltar que essas dicas são importantes para todos os tutores de cães, independentemente da idade, raça e porte, pois também são medidas preventivas para o surgimento desses problemas indesejáveis que tanto comprometem a qualidade de vida dos peludos.
Piso antiderrapante
O piso liso a longo prazo é um grande problema, pois exige um esforço maior para andarem e se manterem em pé. Esse hábito constante, com o avanço da idade, pode prejudicar as articulações e os pets velhinhos tendem a caírem com mais facilidade. Se o seu peludo tem acesso constante aos pisos laminados, de azulejos ou porcelanatos, o uso de tapetes antiderrapantes é uma solução prática e extremamente necessária!
Escadas, cama dos tutores e sofá
As escadas são contraindicadas para os animais idosos! O esforço de subida e o impacto da descida podem lesionar a coluna e trazer complicações como a hérnia de disco. Se o seu pet tem esse costume, o ideal é bloquear esse acesso.
Subir e descer do sofá e da cama dos tutores também devem ser evitados. Para os pets que amam um sofá e dormem com seus donos, o uso de rampas deve ser obrigatório e devemos incentivá-los a ter acesso a esses locais por meio delas!
Comedouros e bebedouros ajustáveis
Muitas vezes, os animais idosos ou com dores, tem dificuldades em se locomover em direção ao pote de água e alimento e por conta disso, podem deixar de se alimentar e se hidratar adequadamente. Para facilitar o acesso, podemos utilizar comedouros e bebedouros com suporte ajustável, regular a elevação até a altura dos cotovelos e proporcionar mais conforto a eles durante a refeição.
Colinho sem desconforto
Carregar nossos peludos no colo é uma prática inevitável, independente do porte e peso do animal. Sim, fazemos isso sempre porque amamos muito e eles também! Seja na hora do mimo, das fotos, na consulta, no dia da vacinação, enfim…esse momento faz parte da vida de todos os papais e mamães de pets.
Mas dependendo da maneira como os carregamos, podemos piorar suas dores e, mesmo que o seu pet não tem problema com isso, devemos ter consciência de que a longo prazo, isso pode acarretar em uma lesão futura!
Então, qual a maneira correta de carregar um cãozinho no colo?
No momento de pegá-lo, abaixe-se na altura do animal, apoie as patas traseiras sob o seu antebraço e passe o outro braço por baixo do tórax, atrás dos cotovelos das patas dianteiras, de modo a estabilizar o tronco do animal.
É preciso manter a sua coluna na horizontal para que permaneça imobilizada. Portanto, sempre se atente em não permitir a movimentação do tronco.
Você também pode posicionar suas mãos conforme a ilustração abaixo, mantendo o animal deitado, de modo que as patas traseiras fiquem apoiadas sob seu braço. Mas sempre mantenha a coluna estabilizada na posição horizontal!
Com essa técnica, a coluna se mantém estável e não há risco de causar lesão ou desconforto!
O que não fazer?
Ao contrário do exemplo anterior, carregá-lo na posição vertical não é confortável para eles, pois sobrecarrega a região posterior.
Posicioná-los no colo com a barriguinha para cima, mesmo que não tenha reclamação por parte do fofucho, não é recomendado! Principalmente para aqueles que sofrem de alguma lesão na coluna, pois também ocorre sobrecarga de peso sobre suas vértebras.
Não carregue o peludo usando apenas um dos seus braços, deixando o corpo suspenso! O arqueamento do dorso é extremamente desconfortável para os animais e pode ser prejudicial a longo prazo.
Procure um profissional, faça uma avaliação!
Se o seu bichinho mostra sinais de dores, dificuldades de locomoção, não demore para agendar uma avaliação com um médico-veterinário. Atualmente existem tratamentos como a Fisioterapia, Acupuntura, Laserterapia, dentre outros, com benefícios comprovados e, quando associados ao tratamento farmacológico, intensificam a eficácia na eliminação da dor recuperação do seu fiel companheiro.
É muito importante lembrarmos que um animal feliz é um animal sem dor! Portanto, nunca devemos fechar os olhos para esses sinais, devemos prezar pelo seu bem-estar e jamais deixar o peludinho sofrendo com isso.
Então, a qualquer sinal de sofrimento, devemos, primeiramente, proporcionar conforto a ele e procurar o auxílio de um médico-veterinário, para orientá-lo no tratamento e alívio dos sintomas.
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